Aconteceu de novo o que mais se temia. Ela olhou para ele com aqueles olhos cheios de dor e ele retribuiu com aquela típica feição ameaçadora, cheia de marra... pouco convincente. A verdade é que eles viviam nesse ata e desata, e com essas discussões bobas; "Bem-me quer e mal-me quer" ... grandes coisas.
Ela era doce. Quando ficava triste, fitava as estrelas. Talvez porque elas sugassem toda a energia negativa que estivesse por dentro dela. Talvez, porque todas elas refletiam o brilho do seu olhar que naquele momento não existia. Ele era fechado. Mal conseguia se expressar por palavras... preferia atitudes. Quando ficava triste também olhava para as estrelas, e na maioria das vezes chorava baixinho, pra ninguém perceber.
Eles se conheciam, e apesar de tudo se entendiam. Podiam existir temerosas multidões, grandes desencontros... mas eles se encontravam, pois um pertencia ao outro de uma maneira diferente. E entre esses acertos e desacertos, discussões e briguinhas bobas, de uma coisa tinham certeza. Que entre todos os choros, conversas mal resolvidas, dramas no meio da noite... Se amavam mais que tudo.
O Ata e Desata do amor
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