Eu quase consigo te tratar como um nada...

 

E eu me importo, importo mesmo, confesso. Mas isso mostro pra mim, não pra você. E aliás, por fora você só encherga uma garota fria, olhar duro, coração forte. Uma verdadeira cópia sua. E ainda choro, choro mesmo, confesso. Pois por mais que você vá embora aos poucos, meu coração ainda grava você, pede por você... E ainda espero, espero mesmo... as vezes até confesso. Mas esperar demais cansa, você me cansa, porque quanto mais eu te odeio, mais eu te preciso; e isso faz adoecer minhas esperanças. Mas ei seu bobo, vem cá... já pode desfazer os cenários, a platéia ja foi embora. Eu já saquei o seu jogo, sério, já mesmo... acredite! Pode tirar a máscara, desfazer esse jeito ameaçador que machuca. Eu sei, eu sei... que aconteceu o óbviu, a pobre atriz abalada com o principe, que como na maioria das vezes acontece. O problema é esse, acontece... Vou deixar acontecer... vou permitir desfigurar o meu sorriso mais uma vez por você. Mais sabe, isso me sacrifica tanto, que você nem imagina, porque eu acho que você nem me imagina mais... eu morri pra você, essa é a verdade. E te amo, amo mesmo, confesso... mais guardei dentro de uma caixinha, onde nenhum mal pode afetar... nenhuma mágua, nem rancor, nem tristeza, nem você...principalmente você. Bom, mais como por enquanto você não morreu em mim, ainda te escrevo... talvez um dia te mostre, envie, sei lá; Isso não importa agora... a única coisa que importa é você... e que por sinal era pra ser a ultima coisa que eu deveria me importar.